terça-feira, 1 de novembro de 2011

 Câncer de Laringe

   É causado, sobretudo, pelo uso contínuo do cigarro e bebida alcoólica. O câncer de laringe representa 25% dos tumores malignos que acometem a região da cabeça e pescoço. Esse é um tipo de câncer que não tem incidência alta, mas os sintomas demoram a aparecer. O mais comum é a rouquidão anormal.
   Para os fumantes, a chance de desenvolver o tumor é dez vezes maior do que em pessoas que não têm o hábito de fumar. Se aliado ao álcool, a chance de aparecer o câncer é 43 vezes maior do que o restante da população. Como não há hoje, programa de computador capaz de detectar precocemente o tumor na laringe, os médicos precisam ficar atentos aos sinais e ao histórico do paciente quando surgem os primeiros sintomas.

   A ocorrência da doença pode se dar em uma das três porções em que se divide a laringe: supraglótica, glote e subglote. Aproximadamente, dois terços dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e um terço acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais), como é o caso do ex-presidente Lula. O tipo mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide.
   O tratamento dura em média três meses e pode ser feito com cirurgia a laser (nos casos iniciais), radioterapia, quimioterapia ou os dois tratamentos de uma vez. Estudos comprovam que a cirurgia e a radioterapia têm o mesmo índice de cura, por isso os médicos estão optando pela radioterapia, que traz menos sequelas ao paciente.
   Mesmo após o tratamento, ainda pode haver alterações no timbre da voz, perda do paladar e secura na boca. A perda total da voz só se dá quando há completa destruição das cordas vocais, seja pelo tumor ou pela retirada com cirurgia.

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